Pântano! A gente ta num pântano.
Não parecia verdade, com toda aquela fumaça (neblina) tava
mais pra garganta do inferno ou a própria garganta queimada de fumo. Era tudo
verde como a plantinha e a gente nem sabia mais
aonde tava indo, parecia uma aventura na selva de pedra ou talvez tivéssemos
caído no buraco da alice. depois dos cogumelos. antes da reabilitação. Dava pra
rir da situação sem graça nenhuma, rir por estar perdido num lugar que a gente
conhece tão bem porque a gente achava que tava em Júpiter. no pântano. na nossa
própria mente. Com um monte de bla bla bla
tic tac que corre mais de vagar que água. “Eu me sinto muito água”.
É muita luz depois de sair, mas a gente continua parado, sem
coragem de ir pra casa. Cada um desejando que esse momento que durou horas ou
as horas que duraram séculos fossem passadas com a água. ou era cerveja? a
realidade chamou. desliguei na cara.
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