3.9.13

Desabafo da utopia

Eu quero igualdade. Não em dinheiro. Não em direitos. Quero igualdade nos deveres. Sonho que um dia as mãe vão educar seus filhos, não para crescer e serem homens e mulheres de sucesso, mas antes de tudo, para serem iguais em comprometimento. O dia em que o filho lava a louça e a filha seca, e no próximo é vice e versa, sem reclamações porque o conceito do que é justo vai estar acima do que é costume, acima de qualquer privilégio, gênero ou idade. Quero presenciar o dia em que o pai e a mãe vão dividir tarefas domésticas, que toda a familia vai querer ver a unidade dar certo, que todas as pessoas tirem a cabeça do virtual e do teórico e comecem a fazer as coisas por que é necessário. É igual.
Eu adoraria ver o povo tirar esse preconceito de mulher na cozinha,criado pelas mulheres E homens. O lugar de ninguém é na cozinha ou no quarto ou na sala só por contribuir financeiramente a mais, se não, qual é o fim de se ter uma familia? Não há mais o conceito da prole ajudar na plantação ou fazer comida, mas parece que isso continua ali, cravado no inconsciente, porque isso sempre aconteceu isso sempre vai ser assim.
No dia que as pessoas criarem cidadãos, gente consciente do que precisa ser feito, será o tempo em que não terá feminismo, machismo ou igualdade. Tudo será meramente senso comum.

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