29.3.15

Liberdade
eu te chamo
eu te clamo
vontade sobre ti
quando as coisas são diferentes
não a mesma velha história
eu rio alto
pois no fundo penso tão longe
a mesma conclusão
dissociação
os meus medos e desejos
virando um grande alvoroço
eu não posso tragar fundo
sem lapsos da tua imagem
tão forte,tão errado
tão eu
desnorteada
a vida é uma grande piada
quando eu quero algo que eu não posso ter
Liberdade,
é escrever teu nome nas paredes
e estar conscientemente presa sob tua vontade
o que eu sinto nada mais é
que um fim de verão chuvoso
eu ainda não vejo claramente
mas a carne demanda
liberdade
contigo
floresce

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